Às vezes, tenho inveja dos outros. Como me livrar dessa armadilha?

A inveja é a doença da insatisfação. É o que acontece quando você entra naquela linda casa de sua amiga e, em vez de apreciá-la como uma dádiva de Deus a ela, você mentalmente murmura: "Depois dessa visita, como posso voltar para aquela caixinha de fósforos onde vivo?" Ou ao entrar na igreja sozinha (como sempre), você vê uma família com três gerações assentada lado a lado. Em vez de sussurrar uma prece de agradecimento a Deus pela obra Dele na vida daquelas pessoas, você resmunga: "Minha família é tão desunida que não dá para assentarmos juntos na mesa de jantar, quanto mais na igreja." A inveja alimenta o descontentamento e a raiva.

O último livro de Jonas relata ele irado. Ele não tinha razão para a inveja; Deus tinha sido mais do que generoso dando nova chance a ele. Mas Jonas não queria aquela mesma bênção para o povo de Nínive. Na verdade, ele estava com tanta raiva da bondade de Deus para com os ninivitas que, por três vezes disse: "Melhor me é morrer do que viver." (Jonas 4.8)

Jonas poderia ter descido para a cidade, para celebrar o maravilhoso perdão de Deus e nutrir a fé dos novos crentes. Mas ele preferia que Deus não estendesse sua graça aos estrangeiros. Sua raiva o levou a desvalorizar a própria vida.

A inveja é assim. Ela faz com que você se esqueça das boas coisas que Deus lhe tem dado e, finalmente, a leva a odiar a própria vida. Não se deixe apanhar nessa armadilha. O contentamento com ações de graça é o antídoto para a inveja.

Vale a pena lembrar
"És Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade." 
(Jonas 4.2